BISPO EDSON DIETER


Os dois nasceram no Sul.

Ela em Santa Catarina; ele no Paraná.

Depois que ele a viu pela primeira vez, quando tinha 15 anos não conseguiu mais parar de pensar nela, mas ela que na época tinha 13 anos namorava outro rapaz e nem olhou para ele.

Confira a entrevista com o bispo Edson Dieter de Oliveira, e sua esposa, Valdirene Bortolin de Oliveira. 

Como vocês chegaram à Universal? 

Ele: Minha família chegou há aproximadamente 30 anos, logo no começo do trabalho evangelístico no Paraná. Eu vim de um lar destruído, minha avó era doente, minha mãe sofria com problemas espirituais e havia brigas constantes em casa. Nós nunca tinhamos visto o poder de Deus e, após a primeira reunião, vimos uma mudança na nossa vida e, assim, toda a família começou a buscar a Deus.

Relutei em frequentar a igreja. Mas, quando aceitei, com cerca de 12 anos, me encontrei e começou a minha caminhada na Fé. Em 1989 me tornei pastor auxiliar. Meu irmão é o bispo Emerson e há mais cerca de dez pastores, entre primos, cunhados, e as esposas, que fazem parte da minha família e hoje lutam para ganhar almas.

Ela: Vim de um lar religioso. Mas com uma família toda destruída: meu pai bebia muito, chegava de manhã em casa e só dormia sob efeito de calmantes. Havia muitas brigas, era um inferno. Quando eu conheci a Universal, tinha apenas 8 anos de idade, mas percebi a diferença de como a Palavra de Deus era tratada ali e na minha religião anterior. Assim como o meu marido, também relutei porque meu pai ainda era católico e eu não queria ser chamada de crente. Mas, depois que eu vi a transformação na minha casa e a cura da minha família, me converti.

Como vocês se conheceram? 

Ele: Com 15 para 16 anos eu fui transferido para Santa Catarina. Eu fui fazer uma reunião na igreja que a Valdirene frequentava e depois da reunião conversamos. Ela namorava outra pessoa e nem reparava em mim. Dois anos depois deste dia, teve uma vigília, eu a reencontrei, ela me reconheceu, mas, por ser reservado, não dei muita atenção. Mas, na verdade, depois disso não parei de pensar nela e até dei a ela uma foto minha.

Ela: Não gostava dele, pois era gordinho e não era o homem que eu idealizava – fisicamente (risos). Eu já tinha terminado com o meu namorado há um ano e meio. Depois que ele me deu a foto, passei dia e noite orando para que, se fosse a vontade de Deus, o amor nascesse e nasceu. Ele ia me visitar em todas as reuniões que eu estava e assim me conquistou. Eu vi que mais que a beleza física o que realmente importa é a beleza espiritual.

Tiveram uma adaptação difícil depois do casamento? 

Ela: Quando nos casamos fomos para São Paulo e foi muito difícil a adaptação durante o primeiro ano. Me afastei da minha família, então eu me sentia dependente dele, queria atenção toda hora e, assim, deixei de ser quem eu era e passei a focar minha vida só nele. Ele chegava em casa cansado, mas eu queria que ele ficasse me paparicando. O Dieter sempre foi muito compreensivo, a única coisa que ele me falava era “você sabe que precisa mudar.” Até que eu percebi que não dava mais para continuar agindo daquele jeito e voltei a investir na minha vida espiritual, a me valorizar e, com isso, meu casamento melhorou muito.

Quais são os principais desafios em manter um casamento e servir a Deus? 

Ele: Nós nos casamos sabendo o que queríamos. Já passamos muitas lutas e desafios, mas não temos planos pessoais. Eu não fico imaginando o que vai ser de mim lá na frente, minha única preocupação é servir e viver o hoje. 

Vocês nunca pensaram em ter filhos? 

Ele: Acredito que seja uma vontade de todo homem e de toda mulher, mas, quando decidi ser pastor, optei por não ter. Hoje não sinto carência por não ser pai, pois temos “muitos filhos na fé”. 

Ela: Com sete meses de casados ele já fez vasectomia. E eu também não queria ter filhos. O que um admira no outro? 

Ele: Ela é caprichosa, é dedicada, é trabalhadora, é carinhosa, ela me completa. Ela tinha muitos defeitos, mas não tem nada que eu possa fazer uma ressalva. Hoje nós vivemos muito bem. 

Ela: Ele é muito amoroso, nunca sai de casa sem dar um beijo, é inteligente, sempre procura agradar e é comunicativo – o oposto de mim (risos). 

Qual fato mais marcou a vida de vocês desde que vocês começaram a servir no Altar? 

Ele: Eu era pastor de Imbituba, em Santa Catarina, e fui à praia, mas não sabia nadar. Caí em um buraco de areia e comecei a me afogar. Fiquei dividido se pedia ou não ajuda. Eu tinha vergonha de pedir socorro. Cada vez me afastava mais, me afogava e pensava “meu Deus não posso morrer”. Foi aí que eu gritei por socorro e imediatamente apareceu um surfista. Eu sempre uso isso para mostrar que a vida é feita de escolhas e quantas coisas boas eu vivi depois disso por ter decidido clamar por ajuda. Tem muita gente que por causa desse pensamento – vergonha do que vão pensar dela – se cala.  

Ela: O que mais me marcou foi quando, durante uma viagem, o ônibus que estávamos foi assaltado. Eram três da manhã, estávamos dormindo e acordamos com tiros. Entregamos tudo o que tínhamos de valor, mas o curioso é que eles foram embora e deixaram a sacola com todos os nossos pertences dentro do ônibus. Para mim, aquela situação aconteceu para me mostrar a importância de não ter medo, pois eu sempre fui muito medrosa. Hoje aprendi a superar os meus traumas.


Comentários

  1. Anônimo25/8/23

    😍😍😍😍😍😍😍😍😍😍😍amo vocês familia universal,boa tarde!

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  2. Anônimo25/8/23

    Este casal são verdadeiros soldados de Cristo

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