O PREGUIÇOSO

Era uma vez um sujeito tão preguiçoso, tão preguiçoso, mas tão preguiçoso, que pediu que os moradores do vilarejo o enterrasse vivo, pois ninguém mais queria lhe dar comida e ele não ia mesmo trabalhar, nem por força de lei.

Enquanto seguia o "funeral", passou um homem em sua montaria e, ao dar uma espiada no "morto", quase caiu do cavalo, ao vê-lo se mexer.

- Parem o enterro, este homem ainda está vivo, gritou ele.

Pararam o cortejo e contaram ao cavaleiro o motivo daquela esquisitice toda. 

Comovido com a situação do preguiçoso, propôs-se a lhe ajudar:

- Saia deste caixão, homem de Deus, eu lhe dou um saco de feijão.
- Feijão crú ou cozido? Perguntou o "preguiçoso".
- Claro que é crú, homem, é pra você plantar e recomeçar a vida.

O preguiçoso pensou, pensou, pensou e ordenou: Toca o enterro!

O preguiçoso morre desejando, porque as suas mãos recusam trabalhar.(Provébios 21.25)

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