A ESCOLHA DE ABRAÃO
Não há dúvida de que a fidelidade de Abrão foi o motivo pelo qual Deus o escolheu para ser
nosso pai na fé.
Ele ainda não conhecia o Senhor Deus e, mesmo assim, sua vida matrimonial refletia o caráter leal.
Esse fato é tremendamente importante para podermos avaliar a razão de alguns cristãos serem tão abençoados enquanto outros não.
Ele ainda não conhecia o Senhor Deus e, mesmo assim, sua vida matrimonial refletia o caráter leal.
Esse fato é tremendamente importante para podermos avaliar a razão de alguns cristãos serem tão abençoados enquanto outros não.
Quando foi chamado, Abrão já estava casado com a mesma mulher pelo menos uns trinta e
cinco anos.
Naqueles tempos, o casal sem herdeiros era como árvore sem frutos.
Naqueles tempos, o casal sem herdeiros era como árvore sem frutos.
Era motivo de
humilhação para a família, especialmente para a mulher não ter filhos.
O desespero de Sara chegou ao cúmulo de até oferecer sua escrava ao marido para lhe gerar filhos, apesar disso ser uma prática comum na época.
A condição estéril de Sara não diminuiu o amor de Abraão nem sua lealdade para com ela.
A poligamia era comum na época, mas ele também resistiu esse costume.
De fato, por ser fiel à sua aliança com Sara, ele era determinadamente perseverante em aguardar que um dia seu sonho se realizaria.
Essa qualidade de caráter o fez diferente de todos os demais homens de sua época.
Pois sendo capaz de ser fiel à sua mulher em circunstâncias contrárias, com certeza também o seria para com Deus.
Pois sendo capaz de ser fiel à sua mulher em circunstâncias contrárias, com certeza também o seria para com Deus.
É aí que está a grande diferença entre cristãos e cristãos.
O Senhor Jesus ensina que “Quem é fiel no pouco também é fiel no muito; e quem é injusto no pouco
também é injusto no muito” (Lucas 16:10).
Eis a razão porque muitos cristãos têm vivido à míngua
neste mundo apesar das inúmeras promessas gloriosas de Deus.
Embora com direito às bênçãos pela fé, o Espírito Santo não lhes dá a fé necessária para a conquista delas.
Embora com direito às bênçãos pela fé, o Espírito Santo não lhes dá a fé necessária para a conquista delas.
Pois a infidelidade na
administração do pouco que lhes foi confiado tem sido a barreira na administração do muito.
Ora, como Deus poderia confiar coisas maiores nas mãos daqueles que têm sido infiéis até no pouco que têm?
Ora, como Deus poderia confiar coisas maiores nas mãos daqueles que têm sido infiéis até no pouco que têm?
O Espírito Santo não dorme, nem cochila e até as intenções do nosso coração estão diante dos
Seus olhos.
Portanto, Ele sabe muito bem com quem pode e com quem não pode contar como servos fiéis.
Portanto, Ele sabe muito bem com quem pode e com quem não pode contar como servos fiéis.
Quantos supostamente servos têm trabalhado na obra do Senhor pensando nos benefícios
próprios?
E quantos não têm procurado serví-Lo apenas de aparência, porque na verdade estão objetivando mesmo é o senhorio de si mesmo?
E quantos não têm procurado serví-Lo apenas de aparência, porque na verdade estão objetivando mesmo é o senhorio de si mesmo?
E quantos não
têm usado do engano e da mentirinha para se locupletar das fraquezas dos menores?
E pensam que tudo vai passar em brancas nuvens...
O caráter de Abraão o fez tornar-se a própria bênção.
Sua integridade e justiça fizeram dele o eleito de Deus.
E pensam que tudo vai passar em brancas nuvens...
O caráter de Abraão o fez tornar-se a própria bênção.
Sua integridade e justiça fizeram dele o eleito de Deus.
Deus abençoe abundantemente.
- bispo Macedo
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