A ORIGEM DA SANTA CEIA
Ora, Páscoa para os judeus significa "festa".
É o dia no qual se comemora a libertação de Israel do jugo egípcio.
Foi instituída antes de acontecer a décima e última praga imposta por Deus à terra do Egito.
Naquela oportunidade, o Senhor ordenou que cada família tomasse um cordeiro sem defeito, ou um cabrito, e o sacrificasse.
Seu sangue deveria ser posto em ambas as ombreiras e na vaga da porta, nas casas em que deveriam comê-la assado; por acompanhamento, pães asmos (sem fermento) e ervas amargas.
Cada participante daquela páscoa deveria ter suas costas cingidas, sandálias no pés e cajado na mão. ver Êxodo 12).
Todo o ritual da Páscoa aponta o Salvador Jesus Cristo.
Após Sua participação juntamente com Seus discípulo, Jesus tomou um pão e, abençoando-o, o partiu e o deu aos discípulos, dizendo: "Tomai, comei; isto é o meu corpo. A seguir, tomou um cálice e, tendo dado graças, o deu aos discípulos, dizendo: Bebei dele todos; porque isto é o meu sangue, o sangue da nova aliança, derramado em favor de muitos, para remissão de pecados." Mateus 26.26-28
Muito embora o Senhor jesus não tenha feito nenhum paralelo da Páscoa com a Santa Ceia, até porque Ele participou primeiramente da páscoa e depois da Ceia, podemos compreender perfeitamente da páscoa e depois da Ceia, podemos compreender perfeitamente que Ele quis instituir, à sombra da páscoa, uma nova liturgia que tivesse o mesmo calor espiritual da Páscoa, para todos os que O aceitam como Salvador.
Para exemplificar, tomemos o povo judeu, que teve na Páscoa a marca de sua libertação.
Para os povos não-judeus, os quais viriam a aceitar o Senhor Jesus como Salvador, qual seria a marca ou a festa litúrgica para expressar a sua libertação do pecado e do inferno?
Com esse propósito, o Senhor Jesus instituiu a Santa Ceia.
- bispo Macedo
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