A ALMA E O ESPÍRITO DA MUSICA

O ser humano é um ser musical.

Desde pequenos somos atraídos pelos sons e gostamos de desenvolvê-los.

Pesquisas já revelaram o impacto que a música exerce no sistema nervoso, afetando processos como a frequência cardíaca, a respiração, a pressão sanguínea, a digestão, o equilíbrio hormonal, o humor e até as atitudes. 

A própria Bíblia está repleta de cânticos.

Deus mesmo ordenou, por meio de Seus profetas, que a música fizesse parte do culto (2 Crônicas 29.25). Com certeza você tem um louvor que marcou a sua jornada cristã.

E todos eles trazem algo em comum: louvam, engrandecem e divulgam as maravilhas do nosso Deus; trazem reverência ao ambiente, tornando-o adequado a uma comunhão com o Pai, e expressam gratidão.

Muitos são verdadeiras orações, contendo as palavras que não conseguimos expressar. 

Contudo, a característica mais importante de um louvor é que deve ser feito com inteligência.

O bispo Edir Macedo destaca que quando o Senhor Jesus falou “Deus é Espírito; e importa que os Seus adoradores o adorem em espírito e em verdade” (João 4.24), Ele estava mostrando que não adianta querer sensibilizar a Deus com emoções, com sentimentos.

“O fato é que Deus é Espírito, ou seja, inteligência. Ele é o Senhor da sabedoria, Ele é a própria sabedoria, Ele é o próprio saber.

E por conta dEle ser a própria sabedoria, você acha que Ele vai aceitar um louvor ou uma adoração na base da emoção, do sentimento das canções?” – questiona o bispo. 

É natural, sabendo da influência que a música exerce sobre nós, começarmos até mesmo a chorar em meio a cânticos de louvores, mas o que não podemos tentar e nem fazer é usar esse tipo de comoção para sensibilizar a Deus.

O nosso culto deve ser racional (Romanos 12.1) e não emocional, pois Deus é Espírito, inteligência e sabedoria.

“Ele é Espírito e quer, almeja, que nós levemos a Ele uma adoração em Espírito – quer dizer, racional e consciente – e em verdade, ou seja, de acordo com a nossa sinceridade”, explica. 


Comentários