BISPO MARCELO CRIVELLA
Eles são um dos casais mais antigos da Universal.
Viram a igreja crescer e enfrentar as lutas no início.
Passaram pela África na época do apartheid, a histórica segregação de negros na África do Sul.
Idealizador da Fazenda Nova Canaã, já provou ter criatividade em prol da população.
Não é à toa que hoje senador da República.
Descobriu que na vida política é capaz de fazer o que mais gosta: ajudar a quem precisa.
Confira a entrevista exclusiva do bispo Marcelo Crivella e sua esposa Sylvia Jane Hodge Crivella.
Como vocês chegaram à Universal?
Ele: Por ser sobrinho do Bispo Macedo, vi a Universal nascer e crescer desde o começo. Venho de um lar cristão, mas quando tinha apenas 7 anos meu pai passou por um momento difícil. Orei por ele e surpreendi toda a família com aquela atitude. Mesmo criança, eu já descobria o poder da oração. Fui o único menino de minha turma a não fazer primeira comunhão. Tem muita gente que chega pela dor, nós chegamos pelo amor.
Ela: Sou neta de missionários ingleses. Então, desde pequena, aprendi os valores bíblicos, mas como Deus não tem netos, apenas filhos, era importante eu tomar a minha decisão de segui-Lo. Conheci o Marcelo aos 14 anos em outra igreja, ainda não existia a Universal. Depois, fomos juntos para lá.
E vocês se imaginavam no Altar?
Ele: Não, eu não me achava à altura de ser um pastor. Queria muito faze a Obra, então me formei em engenharia civil para ajudar na construção das igrejas.
Ela: Também não me imaginava no Altar. Eu me imaginava fazendo o mesmo que meus avós: pregando o Evangelho entre os índios e os povos mais esquecidos, aliando o social ao espiritual. Quando entrei para a Obra, eu estava formada em Letras (Português/Inglês).
Viram a igreja crescer e enfrentar as lutas no início.
Passaram pela África na época do apartheid, a histórica segregação de negros na África do Sul.
Idealizador da Fazenda Nova Canaã, já provou ter criatividade em prol da população.
Não é à toa que hoje senador da República.
Descobriu que na vida política é capaz de fazer o que mais gosta: ajudar a quem precisa.
Confira a entrevista exclusiva do bispo Marcelo Crivella e sua esposa Sylvia Jane Hodge Crivella.
Como vocês chegaram à Universal?
Ele: Por ser sobrinho do Bispo Macedo, vi a Universal nascer e crescer desde o começo. Venho de um lar cristão, mas quando tinha apenas 7 anos meu pai passou por um momento difícil. Orei por ele e surpreendi toda a família com aquela atitude. Mesmo criança, eu já descobria o poder da oração. Fui o único menino de minha turma a não fazer primeira comunhão. Tem muita gente que chega pela dor, nós chegamos pelo amor.
Ela: Sou neta de missionários ingleses. Então, desde pequena, aprendi os valores bíblicos, mas como Deus não tem netos, apenas filhos, era importante eu tomar a minha decisão de segui-Lo. Conheci o Marcelo aos 14 anos em outra igreja, ainda não existia a Universal. Depois, fomos juntos para lá.
E vocês se imaginavam no Altar?
Ele: Não, eu não me achava à altura de ser um pastor. Queria muito faze a Obra, então me formei em engenharia civil para ajudar na construção das igrejas.
Ela: Também não me imaginava no Altar. Eu me imaginava fazendo o mesmo que meus avós: pregando o Evangelho entre os índios e os povos mais esquecidos, aliando o social ao espiritual. Quando entrei para a Obra, eu estava formada em Letras (Português/Inglês).
Como vocês se conheceram?
Ele: Foi em um culto, em um domingo à tarde, eu devia ter por volta de 14 anos. Morava na Urca e ia andando para a igreja em Botafogo, no Rio de Janeiro. No caminho orei pedindo uma namorada. Quando subi para a galeria da igreja, a vi de costas descendo a escada, a uma distância de aproximadamente 15 metros. O coração veio à boca. Embora não pudesse ver seu rosto, eu sabia que era ela.
Ela: Eu o vi um dia carregando a Cristiane (Cardoso) no colo.
Ela ainda era um bebê e achei bonita a forma como ele a segurava.
E o que um mais gosta no outro?
Ele: Costumo brincar que sou o único ministro da Pesca casado com uma sereia.
Brincadeiras à parte, gosto de tudo nela: a ternura, a sensibilidade, o carinho.
Fisicamente, gosto dela inteira, dos pés à cabeça.
Ela: Sou apaixonada até hoje pelo meu marido, mas o que mais me encanta nele é o seu caráter.
Ele é leal, amigo e é movido por uma íntima compaixão pelos que sofrem e eu o admiro muito.
Fisicamente, acho os olhos dele lindos, ele tem um olhar sereno, para mim não existe outro homem.
E qual é o segredo para ainda estarem tão apaixonados, mesmo depois de 34 anos de casados?
Ele: O segredo é o vinho de Jesus.
Todo casamento no começo é uma grande festa, o noivo acha sua noiva a mais linda do mundo e ela acha seu noivo o mais trabalhador e capaz.
Mas passa o tempo e eles veem que nenhum dos dois é “aquela Brastemp”.
É quando o vinho acaba e só resta água, que é sem graça, que é a rotina.
Aí o segredo é convidar Jesus, entregar a Ele essa água e pedir que a transforme em vinho.
Até os “convidados” da festa vão perceber que aquele vinho é até melhor que o servido no começo. Assim como o vinho melhorara com o tempo que fica armazenado, o casamento também tem.
Como foi morar na África?
Ele: Não foi fácil viver na África em um tempo de guerra política no fim do apartheid.
Mas agradeço muito a Deus por ter me dado a honra de ter passado por aquelas dificuldades, que apenas nos fizeram mais fortes.
O mais difícil ainda estaria por vir: a vida política.
Qual foi a maior dificuldade que vocês viveram?
Ele: Sem dúvida foi quando fomos para a política, que é um dilúvio de ódios e paixões e, às vezes, bate uma ansiedade.
Nessas horas, boa parte dos políticos alivia a tensão de duas maneiras: drogas ou prostituição.
Nesses momentos de superação vem a perigosa e traiçoeira euforia.
Tanto uma como a outra desequilibram a vida da gente e isso se reflete no relacionamento.
Mas graças a Deus eu tenho uma boa esposa me esperando em casa, sempre ao meu lado.
Ela: Ele chegava em casa de cabeça quente e eu procurava não levar a ele problemas.
Não falava sobre contas. Política é conhecer as pessoas, ouvir e aprender.
Então, participávamos muito de jantares, visitas a embaixadas, reuniões, visitávamos casas de políticos.
O Marcelo estudou livros e mais livros sobre a história do Brasil, a Constituição, ele passava horas estudando.
Estava tão obstinado a aprender e a ser o melhor possível que não tinha mais tempo para mim.
Mas eu compreendi e fomos nos ajustando à nova rotina.
Você tinha vontade de se tornar político?
Ele: Confesso que não queria.
Não queria mesmo. O que eu sonhava era voltar para a África ou qualquer que fosse o país.
Portanto, o processo foi um sacrifício.
A política é como a parábola do bom samaritano.
Jesus disse que no caminho de Jerusalém para Jericó roubaram e espancaram uma pessoa.
Passou um levita e não ajudou, passou um samaritano e ajudou.
Eu pergunto: o que devemos fazer, ajudar o homem ou prender o ladrão?
Porque se não prendermos o ladrão amanhã vai ter outro assalto.
Acho que devemos fazer as duas coisas.
Então, a igreja ajuda os pobres e a política luta por justiça para o povo, ou seja, corre atrás do ladrão.
Ele: Não foi fácil viver na África em um tempo de guerra política no fim do apartheid.
Mas agradeço muito a Deus por ter me dado a honra de ter passado por aquelas dificuldades, que apenas nos fizeram mais fortes.
O mais difícil ainda estaria por vir: a vida política.
Qual foi a maior dificuldade que vocês viveram?
Ele: Sem dúvida foi quando fomos para a política, que é um dilúvio de ódios e paixões e, às vezes, bate uma ansiedade.
Nessas horas, boa parte dos políticos alivia a tensão de duas maneiras: drogas ou prostituição.
Nesses momentos de superação vem a perigosa e traiçoeira euforia.
Tanto uma como a outra desequilibram a vida da gente e isso se reflete no relacionamento.
Mas graças a Deus eu tenho uma boa esposa me esperando em casa, sempre ao meu lado.
Ela: Ele chegava em casa de cabeça quente e eu procurava não levar a ele problemas.
Não falava sobre contas. Política é conhecer as pessoas, ouvir e aprender.
Então, participávamos muito de jantares, visitas a embaixadas, reuniões, visitávamos casas de políticos.
O Marcelo estudou livros e mais livros sobre a história do Brasil, a Constituição, ele passava horas estudando.
Estava tão obstinado a aprender e a ser o melhor possível que não tinha mais tempo para mim.
Mas eu compreendi e fomos nos ajustando à nova rotina.
Você tinha vontade de se tornar político?
Ele: Confesso que não queria.
Não queria mesmo. O que eu sonhava era voltar para a África ou qualquer que fosse o país.
Portanto, o processo foi um sacrifício.
A política é como a parábola do bom samaritano.
Jesus disse que no caminho de Jerusalém para Jericó roubaram e espancaram uma pessoa.
Passou um levita e não ajudou, passou um samaritano e ajudou.
Eu pergunto: o que devemos fazer, ajudar o homem ou prender o ladrão?
Porque se não prendermos o ladrão amanhã vai ter outro assalto.
Acho que devemos fazer as duas coisas.
Então, a igreja ajuda os pobres e a política luta por justiça para o povo, ou seja, corre atrás do ladrão.
E como foi, Jane, se tornar esposa de político?
Ela: Quando ele foi chamado, eu fiquei em pânico.
É um lugar que não conheço, mas senti Deus falando que era para eu refletir a luz dEle.
Foi e está sendo muito bom.
Deus nos deu a oportunidade de alcançar vidas que jamais teríamos acesso.
No início, eu tinha muita preocupação de não pagar mico, de usar a roupa adequada, mas depois vi que isso é o de menos, o importante é ser você, aí sim as pessoas respeitam você, quando você mostra o que você tem a oferecer.
Como aplicar na vida pública os valores que você aprendeu na vida cristã?
Ele: Eu acredito que o estado deva ser laico e separado da religião, mas isso não significa que o político não deva levar para a vida pública valores de vida.
Temos que levar o espírito de amor ao próximo, de renúncia, de desprezo à riqueza e à ganância e ressaltar a tolerância e a humildade quando estamos no poder. Perfil do casal Um prato
Ele: salmão
Ela: se a família estiver reunida, pode ser até arroz e feijão Um filme
Ele: "O campeão"
Ela: a série "Downtown Abbey" Um hobbie
Ele: caminhar
Ela: escrever Um sonho
Ele: ver o Evangelho chegar à Índia, China, Cuba e aos Países Árabes. Ao mundo inteiro!
Ela: a multiplicação do Projeto Nordeste
Ela: Quando ele foi chamado, eu fiquei em pânico.
É um lugar que não conheço, mas senti Deus falando que era para eu refletir a luz dEle.
Foi e está sendo muito bom.
Deus nos deu a oportunidade de alcançar vidas que jamais teríamos acesso.
No início, eu tinha muita preocupação de não pagar mico, de usar a roupa adequada, mas depois vi que isso é o de menos, o importante é ser você, aí sim as pessoas respeitam você, quando você mostra o que você tem a oferecer.
Como aplicar na vida pública os valores que você aprendeu na vida cristã?
Ele: Eu acredito que o estado deva ser laico e separado da religião, mas isso não significa que o político não deva levar para a vida pública valores de vida.
Temos que levar o espírito de amor ao próximo, de renúncia, de desprezo à riqueza e à ganância e ressaltar a tolerância e a humildade quando estamos no poder. Perfil do casal Um prato
Ele: salmão
Ela: se a família estiver reunida, pode ser até arroz e feijão Um filme
Ele: "O campeão"
Ela: a série "Downtown Abbey" Um hobbie
Ele: caminhar
Ela: escrever Um sonho
Ele: ver o Evangelho chegar à Índia, China, Cuba e aos Países Árabes. Ao mundo inteiro!
Ela: a multiplicação do Projeto Nordeste
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