O SEU ANO JÁ COMEÇOU?

Muita gente continua a dizer que o ano só começa de verdade aqui no Brasil após o Carnaval.

Isso sim é “emendar” um feriado: do Natal até a festa permissiva de fevereiro.

E lá se vão praticamente dois meses do ano. 

É incrível como existem pessoas que reclamam que a nação passa por uma das piores crises econômicas de sua história, que o governo não faz nada por elas, que não têm dinheiro para pagar as contas, que é momento de economizar, mas estão praticamente de malas prontas para “cair” na folia comandada por um tal de rei Momo. 

O mais curioso é que, apesar das dificuldades econômicas que o País atravessa, alguns conseguem prosperar justamente porque colocam a mão na massa, em vez de somente reclamar e festejar.

No caso daquelas primeiras pessoas, “procrastinação” deveria ser o nome da fantasia que usarão em bailes e avenidas.

Palavrinha feinha, que parece até nome de doença, mas não passa da velha “arte” de deixar as atividades ou atitudes para depois. 

E o tempo passa, não espera ninguém.

Você quer algo.

É um sonho ou mesmo uma meta.

Pode ser desde uma super-viagem ao exterior até manter as contas de seu negócio no azul e aumentar o faturamento dele em uma boa porcentagem.


Começou bem. Mas aí vem aquela coisa de “após o Carnaval” e você acaba usando qualquer desculpa para “empurrar com a barriga” as atividades que trariam esses resultados desejados.

Seguiu mal. 

Mas é bom deixar claro: como estamos falando de Carnaval, início de ano e tal, muita gente tira férias nessa época e não há nada de errado nisso.

Principalmente quando as férias foram planejadas após um ano de trabalho ou estudo repleto de esforço.

Essa folga não só é merecida, como é necessária.

Não estamos falando dos que pararam para o devido descanso, mas daqueles que enrolam mesmo. Curto e grosso assim. 

Será medo de mudar? 

Há quem procrastine por preguiça mesmo.

Mas também há aqueles que, sem saberem disso ou mesmo assumirem, têm é medo de mudar.

Alguém assim tem receio de sair do lugar-comum, daquela falsa estabilidade rotineira, mas se esquece de que é justamente a saída dessa zona de conforto que o fará evoluir.

E essa evolução diz respeito a tudo: trabalho, estudos, finanças, relacionamento amoroso, saúde, intelecto, espírito e por aí afora. 

O medroso evita agir.

E, sem agir, não avança.

Prefere ficar naquela rotina que pode ser boa ou ruim, mas com a qual está acostumado.

Assim, também cede à preguiça e não se dá ao trabalho de se reprogramar para seguir em frente.

Em suma: quem procrastina não sai do lugar – ou, quando muito, até anda, mas para trás. 

Nem tudo depende de calendário 

É óbvio que o ano não começa após o Carnaval.

Mas não deveríamos nem nos prendermos ao dia de Ano Novo também, se pensarmos melhor.

A maioria das coisas que planejamos pode começar em qualquer dia, de qualquer mês, de qualquer ano – a não ser em casos com datas marcadas, como cursos ou eventos, mas que, mesmo assim, podem começar a ser planejados bem antes. 

Se ainda não decidiu o que vai fazer com seu tempo, ele decidirá por você.

Aí não adianta reclamar.

E arrastar os compromissos inclui até mesmo os mais rotineiros: tarefas no trabalho, na igreja, em casa, exames médicos ou até mesmo com os entes queridos.

Sempre que você enrola está deixando claro que não dá a verdadeira importância àquela situação ou àquela pessoa. 

Não entre na dos outros 

Nunca caia na velha armadilha de “todo mundo faz isso”.

Essa ideia triste já virou praticamente estilo de vida para os preguiçosos de plantão.

Essas mesmas pessoas que não se mexem e levam você junto não estarão lá para lhe ajudar quando algo ruim acontecer por conta de sua passividade.

Quando março começar, você estará à frente, em “velocidade de cruzeiro”, no embalo, enquanto os outros vão começar a pensar em ligar seus motores para esquentar, pois nem fizeram a preparação ainda. 

E mais: não caia em outra arapuca: a de enfiar mil atividades no planejamento diário, semanal, mensal.

Deixe sempre um tempinho reservado para dar conta dos imprevistos e também para o descanso.


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