COMO MANTER A MENTE AGUÇADA?
Quem no dia a dia já não esqueceu onde colocou determinado objeto que tinha em mãos há poucos instantes ou até de finalizar aquela tarefa importante que tinha de entregar no trabalho?
Para o neurologista Ivan Okamoto (foto a esq.), do Núcleo de Excelência em Memória (Nemo), do Hospital Israelita Albert Einstein, em São Paulo, os distúrbios da memória são mais comuns do que se imagina, mas, para entendê-los, precisamos saber um pouco mais como ela funciona.
“Alguns acreditam que a memória está presente em nossa vida desde o nascimento. Não sabemos qual sua capacidade de armazenamento, é indefinida, ilimitada.
Temos vários tipos de memória, mas só guardamos aquilo a que damos uma validade emocional.
É um mecanismo de aquisição e codificação da informação.
Quando acontece algo que valorizamos, muitas vezes, não registramos se havia barulho naquele momento, mas, uma vez que essa memória foi codificada e consolidada, o cérebro vai retê-la em uma região chamada hipocampo”, detalha Okamoto.
Foco
O neurologista compara a nossa capacidade de assimilação à de uma câmera fotográfica, que pode focar desde o maior até o menor objeto para registrá-los.
“Fazemos isso com as situações inconscientemente.
Estou atento a tudo, mas, se quero ouvir uma determinada entrevista dentro do carro, eu paro o veículo e foco no que é importante.
Muitas coisas interferem nesse sistema: se estou de bom humor; remédios, como diuréticos; e principalmente a ansiedade.
Tudo tem relação com o foco que estabeleço no momento para que a memória faça o registro do que está acontecendo”, afirma Okamoto.
Doença de Alzheimer
No caso da Doença de Alzheimer, por exemplo, o médico conta que a evocação dessa informação guardada acaba sendo prejudicada pela enfermidade.
“Atualmente, existem medicações que estabilizam a doença, mas a memória não volta a ser a mesma.
As alterações da doença começam 10 a 15 anos antes dos primeiros sintomas e não há como prever quais cérebros estão em risco. Não existe um marcador biológico para determinar a doença.
O diagnóstico é clínico e a pessoa passa por inúmeros exames e avaliações”, esclarece.
Cuidado e estímulos
Para o especialista, todos nós esquecemos de algo, mas é preciso ficar atento quando o esquecimento se torna frequente e passa a comprometer as atividades cotidianas.
“Você pode esquecer um compromisso ou de comprar pão, mas quando se esquece da panela no fogo aceso, das senhas do cartão do banco, do pagamento de contas são sinais de alerta.
Procure ajuda.
Também temos que estimular o nosso cérebro diariamente. Ele é como um músculo”, aconselha.

“Alguns acreditam que a memória está presente em nossa vida desde o nascimento. Não sabemos qual sua capacidade de armazenamento, é indefinida, ilimitada.
Temos vários tipos de memória, mas só guardamos aquilo a que damos uma validade emocional.
É um mecanismo de aquisição e codificação da informação.
Quando acontece algo que valorizamos, muitas vezes, não registramos se havia barulho naquele momento, mas, uma vez que essa memória foi codificada e consolidada, o cérebro vai retê-la em uma região chamada hipocampo”, detalha Okamoto.
Foco
O neurologista compara a nossa capacidade de assimilação à de uma câmera fotográfica, que pode focar desde o maior até o menor objeto para registrá-los.
“Fazemos isso com as situações inconscientemente.
Estou atento a tudo, mas, se quero ouvir uma determinada entrevista dentro do carro, eu paro o veículo e foco no que é importante.
Muitas coisas interferem nesse sistema: se estou de bom humor; remédios, como diuréticos; e principalmente a ansiedade.
Tudo tem relação com o foco que estabeleço no momento para que a memória faça o registro do que está acontecendo”, afirma Okamoto.
Doença de Alzheimer
No caso da Doença de Alzheimer, por exemplo, o médico conta que a evocação dessa informação guardada acaba sendo prejudicada pela enfermidade.
“Atualmente, existem medicações que estabilizam a doença, mas a memória não volta a ser a mesma.
As alterações da doença começam 10 a 15 anos antes dos primeiros sintomas e não há como prever quais cérebros estão em risco. Não existe um marcador biológico para determinar a doença.
O diagnóstico é clínico e a pessoa passa por inúmeros exames e avaliações”, esclarece.
Cuidado e estímulos
Para o especialista, todos nós esquecemos de algo, mas é preciso ficar atento quando o esquecimento se torna frequente e passa a comprometer as atividades cotidianas.
“Você pode esquecer um compromisso ou de comprar pão, mas quando se esquece da panela no fogo aceso, das senhas do cartão do banco, do pagamento de contas são sinais de alerta.
Procure ajuda.
Também temos que estimular o nosso cérebro diariamente. Ele é como um músculo”, aconselha.
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